Última chance, onde você está?

Eu caio. Caio? Afundo. Perco-me. A corda se arrebenta, nosso elo vacila. Apavoro-me, mas os sussurros das canções que cantamos entorpecem-me o peito imóvel. Com os pés que mal tocavam a relva verde, eu trilho ao lado do souto verde. A água me disse que você não estava longe. Lentamente, as árvores fechadas conduziram-me por trilhas sutis e sonolentas. Depois de tanto tempo, esquecer é natural. Eu orei ao tempo por uma exceção. Por favor, não me esqueça.
Mas os campos dourados são tão lindos, tão lindos. Como eu poderia culpá-lo por distrair-se neste Paraíso? O Sol está quase se pondo. O vento sopra, acaricia o trigo, e vagalumes lucilantes valsam em minha última noite.
Há neve na janela, mas o frio, já não sinto mais.