
Imagine um bosque,
e nesse bosque, uma criança.
Imagine que esse bosque
Seja tão grande, tão grande
E a criança
tão pequena, tão pequena.
Imagine que o chão seja de terra,
e os caminhos ladrilhados por pedrinhas
que a criança já cansou de contar.
Imagine que lá são ouvidos gorjeios
Mas não há pássaros a vista.
São ouvidos rumores,
sem rio, sem chuva, sem vento.
Imagine que ao anoitecer a criança sinta o perfume da flor
ouça o grilo cricrilar e o bosque adormecer
sem nada nunca encontrar.
Imagine que a criança ande e ande,
Sempre perdida
Sem ser ouvida.
Imagine que ela dorme, esquecida da manhã
e que quando acorda chama, e ninguem responde.
Imagine que ela segue, com seus pequenos pés de fada
por esse bosque interminável,
cujos limites se perdem na névoa.
Sempre adiante, os pés da criança pisam o barro: terra e lágrimas,
mas logo vem a noite de novo,
logo vem o sono de novo,
ela sonha, e sorri.
Imagine que esse bosque se chame Solidão,
e a criança que nele vaga, bom,
tem o nome daquilo que nos é mais puro,
e esquecemos.
Tem o nome dos sonhos grandes
que sufocamos.
Tem o nome da infância, da criança
que fomos.
Tem um nome.
Mas a criança continua andando,
sem escutar nenhum chamado.
Nenhuma resposta.
Perdida no bosque, sempre andando.
Procurando por você.
Imagine que esse bosque
Seja tão grande, tão grande
E a criança
tão pequena, tão pequena.
Imagine que o chão seja de terra,
e os caminhos ladrilhados por pedrinhas
que a criança já cansou de contar.
Imagine que lá são ouvidos gorjeios
Mas não há pássaros a vista.
São ouvidos rumores,
sem rio, sem chuva, sem vento.
Imagine que ao anoitecer a criança sinta o perfume da flor
ouça o grilo cricrilar e o bosque adormecer
sem nada nunca encontrar.
Imagine que a criança ande e ande,
Sempre perdida
Sem ser ouvida.
Imagine que ela dorme, esquecida da manhã
e que quando acorda chama, e ninguem responde.
Imagine que ela segue, com seus pequenos pés de fada
por esse bosque interminável,
cujos limites se perdem na névoa.
Sempre adiante, os pés da criança pisam o barro: terra e lágrimas,
mas logo vem a noite de novo,
logo vem o sono de novo,
ela sonha, e sorri.
Imagine que esse bosque se chame Solidão,
e a criança que nele vaga, bom,
tem o nome daquilo que nos é mais puro,
e esquecemos.
Tem o nome dos sonhos grandes
que sufocamos.
Tem o nome da infância, da criança
que fomos.
Tem um nome.
Mas a criança continua andando,
sem escutar nenhum chamado.
Nenhuma resposta.
Perdida no bosque, sempre andando.
Procurando por você.
Que lindo, preta, adorei ):
ResponderExcluirtá lindo o seu texto...adorei...seguindo...dá uma passadinha no meu tb depois...criei ele recentemente....;) bjo
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