Que estranha essa mudança.
Você não imagina a revolução que eu tenho no peito agora. Nem eu imagino. Na verdade, não quero prestar atenção nela. Tá tudo mais turbulento, menos claro e mais difícil. Eu vejo que conclui mal — a informação não impede algo de continuar a ser. É triste, entender o que pensam. Como pensam. E saber que tanta coisa poderia mudar, se a razão fosse acompanhada de coragem e coração.
Com meus botões, também concluo o quão fracos eram os ventos que faziam seus olhos encontrarem os meus. E dos meus olhos, a luz não bastar. E do meu coração, a coragem não diferenciar. As marcas que a minha pele ganhava, o quase rubor que não chegava a superfície — por causa de um sorriso.
Ah, o que eu ofereceria.
Parece prepotência, mas tenho certeza que nem a luz você veria da mesma forma. Sabe porque? Ela faria sentido. Tudo faria sentido. A vida seria mais um intervalo, dentre tantos outros que vivemos. Você encontraria aquele mundo, aquela outra realidade e o conforto que procura — da sua forma, é claro —, eu teria alguém para me acompanhar por um tempo. Teríamos um propósito em comum, e então, serias um verdadeiro Amigo, mesmo que não continuássemos de mãos dadas pela vida.
Há tanto ainda para se ver. Tanto, tanto, tanto, meu amigo.
Nos vemos por aí.
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