Aos poucos, voltei a ser discernível. Mas a trilha dos meus dedos ainda transparecia, cortando o reflexo de um ponto a outro de meu rosto.
Franzi o cenho. Peguei um batom - um daqueles que as pessoas usam para me descrever - e pintei meu coração em escarlate, na superfície polida a minha frente.
Sorri. E escrevi ao lado "Um dia eu te encontro."
E os caminhos de outros toques vão desaparecer da minha imagem, tenho certeza.
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